Mapa de vulnerabilidades e potencialidades respectivamente, elaborado após oficina colaborativa
ADOTE UMA PRAÇA
Em 2016, deu-se inicio à pesquisa "Áreas livres de uso público e áreas verdes do município de Vila Velha- ES: Um estudo sobre a Regional 1 - Grande Centro", coordenada pela Professora Larissa Letícia Andara Ramos. Em 2017, a pesquisa continuou a análise no recorte da Regional 2 - Grande Ibis, visando compreender melhor os espaços livres de uso público do município.
As informações obtidas na pesquisa comprovam a carência de uma visão sistêmica dos espaços públicos existentes. As áreas são compartimentadas nos bairros, com influências locais, não abrangendo toda a população, além de muitos destes espaços, em especial as praças das regionais estudadas, necessitarem de intervenções de modo a torná-las mais convidativas, acessíveis, seguros, ativos e confortáveis. Diante deste cenário e tendo em vista a ausência de profissionais da prefeitura municipal de Vila Velha para desenvolvimento de projetos de intervenções, é que se propõe, com este projeto de extensão, realizar, junto a comunidades, projetos de intervenção em praças que contribuam para a melhoria da qualidade espacial de bairros vulneráveis e carentes de oportunidades para a socialização e lazer, situado em área de vulnerabilidade social do município de Vila Velha-ES.
A proposta aplicada de intervenção tem a participação direta da população nas fases de analise e concepção projetual. As atividades a serem desenvolvidas, definem-se nas etapas de contextualização teórica, identificação da área de intervenção, diagnóstico da praça, ação de intervenção, oficina de ideias e desenvolvimento da proposta projetual.
No dia 28 de Abril de 2018, foi realizada uma oficina de ideias da equipe do projeto de extensão Adote uma Praça com a comunidade para uma maior discussão e participação popular na qualificação do espaço público da praça Argiliano Dário.
O resultado desta etapa foi a geração de mapas de potencialidade e vulnerabilidade da praça, a partir da visão dos moradores. Nesta etapa foi incentivado que os próprios participantes realizassem a proposta através de desenhos e setas indicativas, ficando a cargo dos monitores apenas auxiliar e nortear os moradores para não desviarem a atenção da atividade. As propostas e soluções projetuais deveriam contemplar, em especial, as seguintes diretrizes:
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Acessibilidade e conectividade: Possuir conexão com o bairro e ser acessíveis a todos, atendendo a NBR-9050/ 2015;
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Conforto e Imagem: Criar lugares para as pessoas, enfatizando a identidade do lugar, respeitando a paisagem local e explorando as sensações de conforto térmico, visual, olfativo, acústico e tátil;
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Usos e Atividades: Promover a diversidade e a sociabilidade, pensando o lugar que inclua as diferenças; que dê suporte ao equilíbrio e equidade com ênfase ao domínio público; integrar grupos sociais eliminando barreiras físicas e sociais;
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Sociabilidade: Espaço que promovam o convívio social e a interação.
As necessidades apresentadas pela população e suas preferências de usos para o espaço foram ouvidas e levadas em consideração nas definições da equipe, de forma a aumentar a sensação de pertencimento e ter conhecimento das necessidades reais do espaço.
Coordenador: Larissa Leticia Andara Ramos
Integrantes: Ana Paula Rabello Lyra
Raquel Corrêa
Nayra Segal